Por vezes
Erguem-se em nós pensamentos
Que nos elevam
Para lá do espaço e
Acorda em nós êxtases
Sonhos desejados
Que por vezes se transformam
Em realidade vibrante
Assim hoje
O meu sonho
Te sentiu.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
Porto
Em teus lábios doces pairo
Na quietude da vida
Sei o labirinto desta cidade
O rio esvoaça languidamente entre
Casas
Loucamente
Na vida percorrida
Sem gestos simbólicos
Só no amor deste Porto.
Na quietude da vida
Sei o labirinto desta cidade
O rio esvoaça languidamente entre
Casas
Loucamente
Na vida percorrida
Sem gestos simbólicos
Só no amor deste Porto.
Noite
O perto fez-se longe
Distante daquilo que sinto
Para lá do rio turbulento
Na estrada do meu pensamento
Ouço a margem do teu ser
Tua boca sedenta Teus seios mármore
E é bela a noite que fica
Na tortura do meu sonho
No passar da noite
Entre teus passos revoltados
Na escuridão calcetada de sonhos
No tépido calor do vento agreste
Cresço para lugares infinitos
Distante no crepúsculo das estrelas
Onde brilham amplos sois
Na nossa imensidão.
Distante daquilo que sinto
Para lá do rio turbulento
Na estrada do meu pensamento
Ouço a margem do teu ser
Tua boca sedenta Teus seios mármore
E é bela a noite que fica
Na tortura do meu sonho
No passar da noite
Entre teus passos revoltados
Na escuridão calcetada de sonhos
No tépido calor do vento agreste
Cresço para lugares infinitos
Distante no crepúsculo das estrelas
Onde brilham amplos sois
Na nossa imensidão.
Pensamentos futuros
Quebram as correntes do pensamento. Num
lugar fortificado. Somos
a seda crepitando ao som dos algozes,
a calma existe
no som escuro.
O clarinete ecoa,
soa o lugar.
Ouve-se na rádio:
"descendo a rua cheio de speed"
que incognitamente rima com
Lou Reed.
É um tom azul. São pecados velhos.
Escuto o ranger das folhas do livro que não leio,
carcomidas.
Rei Midas! Ponto de exclamação!
Stop obrigatório.
Luz radioactiva, plasma sanguíneo,
dor alheia,
paz acelerada
na onda verde, rica de algas cromáticas.
Semente subterrânea de olhos escuros
para pensamentos futuros.
lugar fortificado. Somos
a seda crepitando ao som dos algozes,
a calma existe
no som escuro.
O clarinete ecoa,
soa o lugar.
Ouve-se na rádio:
"descendo a rua cheio de speed"
que incognitamente rima com
Lou Reed.
É um tom azul. São pecados velhos.
Escuto o ranger das folhas do livro que não leio,
carcomidas.
Rei Midas! Ponto de exclamação!
Stop obrigatório.
Luz radioactiva, plasma sanguíneo,
dor alheia,
paz acelerada
na onda verde, rica de algas cromáticas.
Semente subterrânea de olhos escuros
para pensamentos futuros.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Felicidade (vol. 1)
Barbados, Birmânia, Burundi.
Três,
três países.
São três razões, povos e
bandeiras.
Que nada servem,
pois, a felicidade nasce em
Bombaim.
Três,
três países.
São três razões, povos e
bandeiras.
Que nada servem,
pois, a felicidade nasce em
Bombaim.
Nem sempre
Os homens vestem
Capas coloridas
Disfarce imprescindível
Nem sempre agradável
Na muralha
Refugiam-se razões
Esquece-se a tristeza
Nem sempre apetecível
Esconde-se a riqueza
Entretem-se a fome
Ouve-se um grito
Nem sempre audível
Ergue-se um pássaro
Polui-se um desejo
Nem sempre confessável
Nem sempre generoso
Cria-se um amor
Na cidade febril
Nem sempre sereno
Nem sempre agitação
Capas coloridas
Disfarce imprescindível
Nem sempre agradável
Na muralha
Refugiam-se razões
Esquece-se a tristeza
Nem sempre apetecível
Esconde-se a riqueza
Entretem-se a fome
Ouve-se um grito
Nem sempre audível
Ergue-se um pássaro
Polui-se um desejo
Nem sempre confessável
Nem sempre generoso
Cria-se um amor
Na cidade febril
Nem sempre sereno
Nem sempre agitação
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