No escuro da memória
Pontifica um brilho.
Flameja,
Irradia calor,
Abraça com ardor,
Une distâncias,
Abarca um desejo
Ainda que insatisfeito
É uma reminiscência intemporal
Que viaja através do tempo
E enlaça dois corações
Num eterno enleio.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
O dia
O dia acorda da letargia
Com a chuva que tilinta frenética
No vidro da janela
Arrastando a sua nostalgia
Fria e gelada
Para o interior da mente.
Com a chuva que tilinta frenética
No vidro da janela
Arrastando a sua nostalgia
Fria e gelada
Para o interior da mente.
sábado, 28 de novembro de 2009
Emoção
Capricho da natureza envolto em mistério,
Numa amálgama confusa e vaga,
Saída de uma inquietação
Escreve uma letra de ficção,
Paulatinamente transforma-se em vocábulo,
Encadeia-se em frases,
Adiciona-se o Verbo e
Nasce um Poema ou
Simplesmente uma
Emoção.
Numa amálgama confusa e vaga,
Saída de uma inquietação
Escreve uma letra de ficção,
Paulatinamente transforma-se em vocábulo,
Encadeia-se em frases,
Adiciona-se o Verbo e
Nasce um Poema ou
Simplesmente uma
Emoção.
Uma ilha
Remota nos oceanos
Vislumbra-se uma ilha,
Situa-se para lá do horizonte
Num tempo de esquecimento.
Uma ilha convidativa, refrescante.
Onde não aconteceu o passado
Nem o futuro persistirá
E o presente desvanece.
Uma ilha de luz mas na
Sombra permanece
Oculta.
Uma ilha de evasão.
Vislumbra-se uma ilha,
Situa-se para lá do horizonte
Num tempo de esquecimento.
Uma ilha convidativa, refrescante.
Onde não aconteceu o passado
Nem o futuro persistirá
E o presente desvanece.
Uma ilha de luz mas na
Sombra permanece
Oculta.
Uma ilha de evasão.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
No Olimpo
No Olimpo,
Em poltronas reclinadas,
Os deuses banqueteiam-se de néctar,
Gracejam das fragilidades humanas,
Assumem a sua altíssima índole,
E meditam sobre o mundo a seus pés,
Ignorando com ironia
As nossas maiores incertezas e angústias.
Em poltronas reclinadas,
Os deuses banqueteiam-se de néctar,
Gracejam das fragilidades humanas,
Assumem a sua altíssima índole,
E meditam sobre o mundo a seus pés,
Ignorando com ironia
As nossas maiores incertezas e angústias.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Estranho dia
Num estranho e taciturno dia entrevi
Umas pegadas entalhadas
Na superfície onde passeavam no
Limbo da percepção.
Lenta mas inexoravelmente traçam a sua rota,
Em céus translúcidos, para rumos infindos,
Numa senda que desejo
De almejadas venturas.
Umas pegadas entalhadas
Na superfície onde passeavam no
Limbo da percepção.
Lenta mas inexoravelmente traçam a sua rota,
Em céus translúcidos, para rumos infindos,
Numa senda que desejo
De almejadas venturas.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Fio de Ariadne
O pensamento atravessa lógicas,
Recorre a raciocínios elaborados,
Estremece de coerência,
Propõe planos perfeitos,
Computa os bites necessários,
Calcula hexadecimais,
Escreve equações matemáticas,
Elabora raciocínios lógicos,
Assume a beleza da física quântica,
Recorre ao mundo da metafísica,
Explora a meditação transcendental,
Reescreve teorias,
Ultrapassa erros,
Propõe alternativas…
Mas feliz ou
Quiçá infelizmente
Não existe um fio de Ariadne
Para equacionar as emoções…
Recorre a raciocínios elaborados,
Estremece de coerência,
Propõe planos perfeitos,
Computa os bites necessários,
Calcula hexadecimais,
Escreve equações matemáticas,
Elabora raciocínios lógicos,
Assume a beleza da física quântica,
Recorre ao mundo da metafísica,
Explora a meditação transcendental,
Reescreve teorias,
Ultrapassa erros,
Propõe alternativas…
Mas feliz ou
Quiçá infelizmente
Não existe um fio de Ariadne
Para equacionar as emoções…
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Saudade
O caminho resplandecente,
Tortuoso na subida.
O sorriso doce,
Amargo mesmo no fundo.
Uma certeza,
Num momento transtornada.
Um sonho que desagua
Na insónia.
Um diálogo frutuoso
Que resvala num monólogo.
O destino é
Subtil no seu traçado,
Irónico no seu saber,
Reverenciado na sua omnipotência,
Assustador na sua incógnita!
E no entanto a saudade é
Uma dor
Insuportável.
Tortuoso na subida.
O sorriso doce,
Amargo mesmo no fundo.
Uma certeza,
Num momento transtornada.
Um sonho que desagua
Na insónia.
Um diálogo frutuoso
Que resvala num monólogo.
O destino é
Subtil no seu traçado,
Irónico no seu saber,
Reverenciado na sua omnipotência,
Assustador na sua incógnita!
E no entanto a saudade é
Uma dor
Insuportável.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Espectáculo majestoso
O vendaval liquefaz-se
Por entre as sombras do entardecer
Aclaradas por relâmpagos que
Sulcam o céu com o
Arbítrio dos deuses.
O bramido do vento
Reflecte-se com estrondo
Estremecendo a vetustez destes penhascos.
A natureza conjuga-se,
Abre a alma,
Tece um espectáculo majestoso.
Por entre as sombras do entardecer
Aclaradas por relâmpagos que
Sulcam o céu com o
Arbítrio dos deuses.
O bramido do vento
Reflecte-se com estrondo
Estremecendo a vetustez destes penhascos.
A natureza conjuga-se,
Abre a alma,
Tece um espectáculo majestoso.
domingo, 22 de novembro de 2009
Palavras escritas
São palavras escritas em papel esculpido
Trazem uma mensagem de alegria,
Anunciam a existência,
Exultam com seriedade e animação.
Passeiam redimindo-se de velhos pecados,
Rejubilam com a vida
Só no deleite de viver
E de ser.
Trazem uma mensagem de alegria,
Anunciam a existência,
Exultam com seriedade e animação.
Passeiam redimindo-se de velhos pecados,
Rejubilam com a vida
Só no deleite de viver
E de ser.
A roda
É possível que a
Roda gire,
Talvez muito lentamente,
Mas num determinado momento
Pára bruscamente,
Assume outra personagem,
Ainda assim a mesma,
E no entanto medra
Embora do outro lado do conhecimento
Pareça outra.
Roda gire,
Talvez muito lentamente,
Mas num determinado momento
Pára bruscamente,
Assume outra personagem,
Ainda assim a mesma,
E no entanto medra
Embora do outro lado do conhecimento
Pareça outra.
sábado, 21 de novembro de 2009
Na noite
Na noite
O sorriso belo e selvagem
Emerge no seu esplendor.
Um sinal de paz,
Um bálsamo da vida,
Uma luz na escuridão
Da solidão dos sonhos.
O sorriso belo e selvagem
Emerge no seu esplendor.
Um sinal de paz,
Um bálsamo da vida,
Uma luz na escuridão
Da solidão dos sonhos.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Poema
O poema
Respira como se a vida
Disso dependesse,
Canta como se do canto
Emergisse uma presença,
Ama como se o amor fosse
Um paradigma.
Escreve como respira
Respira como ama.
Respira como se a vida
Disso dependesse,
Canta como se do canto
Emergisse uma presença,
Ama como se o amor fosse
Um paradigma.
Escreve como respira
Respira como ama.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Desvelos
Vejo escondida na riqueza
Dos sentimentos a leveza do
Gesto, a serenidade da
Atitude.
Ergo-me para o mar,
Maré da vida, fantasma da
Alma, no ápice do instante
A acuidade do olhar,
A perspicácia do
Pensamento inspira
Solicitudes.
Cálice de cristalina água,
Refracção, um imperceptível
Desvio, a convicção do
Entusiasmo perturba a beleza
Lógica e a dialéctica da
Emoção
Mas promete
Desvelos.
Dos sentimentos a leveza do
Gesto, a serenidade da
Atitude.
Ergo-me para o mar,
Maré da vida, fantasma da
Alma, no ápice do instante
A acuidade do olhar,
A perspicácia do
Pensamento inspira
Solicitudes.
Cálice de cristalina água,
Refracção, um imperceptível
Desvio, a convicção do
Entusiasmo perturba a beleza
Lógica e a dialéctica da
Emoção
Mas promete
Desvelos.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O dia
O dia percorreu o espaço
Na angulosidade do seu percurso
Sempre na procura de uma rota segura.
Nas tuas mãos o esquecimento
É total, o delírio uma constante,
A visibilidade infinita,
Os limites desconhecidos,
As possibilidades infindas,
O dia uma comemoração.
Na angulosidade do seu percurso
Sempre na procura de uma rota segura.
Nas tuas mãos o esquecimento
É total, o delírio uma constante,
A visibilidade infinita,
Os limites desconhecidos,
As possibilidades infindas,
O dia uma comemoração.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Há um tempo…
Há um tempo que se dilata
Enquanto num passo deslumbrante,
Apareces perdida do nada.
Como que voando sobre a praia.
Um sorriso ardente,
O olhar eloquente que me
Embevece no
Ardor do momento.
Enquanto num passo deslumbrante,
Apareces perdida do nada.
Como que voando sobre a praia.
Um sorriso ardente,
O olhar eloquente que me
Embevece no
Ardor do momento.
domingo, 15 de novembro de 2009
Aconteceu
Aconteceu na penumbra do dia
Que escapa para a noite,
No sussurro do rio distante entre
O silêncio da lua cheia e o
Burburinho do vento.
Um frémito percorreu
Os corpos na sua conversão
Ao desejo.
Que escapa para a noite,
No sussurro do rio distante entre
O silêncio da lua cheia e o
Burburinho do vento.
Um frémito percorreu
Os corpos na sua conversão
Ao desejo.
sábado, 14 de novembro de 2009
A possibilidade de sentir
A possibilidade de sentir ou
Excluir,
De parar,
Avançar.
Visitar novos locais,
Prevalecer.
Imaginar sonhos
Como bolas de sabão.
Correr contra o vento,
Participar.
Dizer não sim
Explicar ou
Recusar.
Caminhar no círculo
Mágico,
Desaparecer num passo de
Prestidigitação.
Voar com as gaivotas na
Busca da perfeição.
Saber que está errado correcto.
Planear de forma aleatória.
Saber ou simplesmente
Ignorar.
Fugir para lugares remotos,
Ficar.
Estabelecer uma rota num
Qualquer labirinto,
Procurar uma saída onde não existem
Entradas,
Perder-se na névoa e encontrar-se
Noutra linha da vida.
Problematizar, equacionar e
Percepcionar soluções.
Inibir a música num salão
De melómanos.
Reverenciar deuses e
Ostracizar panegíricos e laudatórios,
Escutar orações primordiais.
Encenar vidas reais,
Viver num palco.
Pensar,
Agir de forma reflectida ou
Reflectir a loucura neste
Espelho.
Acreditar no erro, na
Imperfeição, na destreza de
Alcançar metas fugidias.
Observar do outro lado do
Telescópio e ainda assim
Perceber.
Negar as óbvias evidências,
Ainda que tal pareça impossível.
Adicionar subtracções,
Explorar as divisões,
Criar novas proporções.
Elaborar escritas estapafúrdias,
Rever as parábolas extravagantes.
Procurar o Nirvana
Num tropel de emoções.
Anuir em desacordo,
Passear na noite escura
Numa atitude anarquista.
Envolver-se numa ou duas
Discussões filosóficas
E concluir
Fruir o momento
Senão nesta
Então em qualquer
Outra dimensão.
Excluir,
De parar,
Avançar.
Visitar novos locais,
Prevalecer.
Imaginar sonhos
Como bolas de sabão.
Correr contra o vento,
Participar.
Dizer não sim
Explicar ou
Recusar.
Caminhar no círculo
Mágico,
Desaparecer num passo de
Prestidigitação.
Voar com as gaivotas na
Busca da perfeição.
Saber que está errado correcto.
Planear de forma aleatória.
Saber ou simplesmente
Ignorar.
Fugir para lugares remotos,
Ficar.
Estabelecer uma rota num
Qualquer labirinto,
Procurar uma saída onde não existem
Entradas,
Perder-se na névoa e encontrar-se
Noutra linha da vida.
Problematizar, equacionar e
Percepcionar soluções.
Inibir a música num salão
De melómanos.
Reverenciar deuses e
Ostracizar panegíricos e laudatórios,
Escutar orações primordiais.
Encenar vidas reais,
Viver num palco.
Pensar,
Agir de forma reflectida ou
Reflectir a loucura neste
Espelho.
Acreditar no erro, na
Imperfeição, na destreza de
Alcançar metas fugidias.
Observar do outro lado do
Telescópio e ainda assim
Perceber.
Negar as óbvias evidências,
Ainda que tal pareça impossível.
Adicionar subtracções,
Explorar as divisões,
Criar novas proporções.
Elaborar escritas estapafúrdias,
Rever as parábolas extravagantes.
Procurar o Nirvana
Num tropel de emoções.
Anuir em desacordo,
Passear na noite escura
Numa atitude anarquista.
Envolver-se numa ou duas
Discussões filosóficas
E concluir
Fruir o momento
Senão nesta
Então em qualquer
Outra dimensão.
Este mar
Este mar que se estende
Pela profundidade do olhar
Onde o Sol repousa ao
Entardecer um momento
Antes de aquecer outras latitudes.
Este mar que admiro na
Impetuosidade das suas ondas,
No fragor da sua voz.
Este mar é a própria vida
Com todas as suas certezas e
Incertezas.
As vagas abatem-se
Com estrépido sobre os pensamentos,
Assumem formas e desterros,
Vazios e porcelanas efémeras que
Logo se quebram, juncando de cacos
O areal.
Este mar na sua invernal agitação,
No caos da sua identidade,
Derrama a subtileza e
Personifica a razão.
Pela profundidade do olhar
Onde o Sol repousa ao
Entardecer um momento
Antes de aquecer outras latitudes.
Este mar que admiro na
Impetuosidade das suas ondas,
No fragor da sua voz.
Este mar é a própria vida
Com todas as suas certezas e
Incertezas.
As vagas abatem-se
Com estrépido sobre os pensamentos,
Assumem formas e desterros,
Vazios e porcelanas efémeras que
Logo se quebram, juncando de cacos
O areal.
Este mar na sua invernal agitação,
No caos da sua identidade,
Derrama a subtileza e
Personifica a razão.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Uma gota
Uma gota passeia,
Indolente pelo vidro.
Traça rotas, deixa marcas,
Aglutina, cresce e despoleta
Pensamentos.
Indolente pelo vidro.
Traça rotas, deixa marcas,
Aglutina, cresce e despoleta
Pensamentos.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Acorda com um sorriso
Acorda com um sorriso
E faz-te ao mar,
Veleja por mundos incógnitos,
Visita ilhas paradisíacas inabitadas
Saídas de exóticos desejos,
Onde há florestas encantadas
Plenas de frutos voluptuosos
De sabores raros,
Montanhas mágicas
Com cumes de neve caiados,
Praias desertas ao pôr-do-sol,
Prelúdio de gestação de idílios.
Viaja por cidades desconhecidas
Nas ruas por onde passeiam
Pessoas de uma estranha solicitude
Ou revisita metrópoles
Que te tocaram, compreenderam e
Onde vivem gentes solidárias.
Voa pelo espaço sideral
Orbita estrelas e astros,
Acompanha cometas nas suas
Excêntricas jornadas
E paira sobre planetas onde
Existe vida com consciência.
Peregrina e porfia na busca
Do conhecimento.
Estuda livros e absorve
As palavras sábias que
Enfatizam a mente e nos
Transportam para outras percepções.
Divaga de acordo com a vontade e
Explora todas as sensações!
Mas sobretudo…
Acorda com um sorriso.
E faz-te ao mar,
Veleja por mundos incógnitos,
Visita ilhas paradisíacas inabitadas
Saídas de exóticos desejos,
Onde há florestas encantadas
Plenas de frutos voluptuosos
De sabores raros,
Montanhas mágicas
Com cumes de neve caiados,
Praias desertas ao pôr-do-sol,
Prelúdio de gestação de idílios.
Viaja por cidades desconhecidas
Nas ruas por onde passeiam
Pessoas de uma estranha solicitude
Ou revisita metrópoles
Que te tocaram, compreenderam e
Onde vivem gentes solidárias.
Voa pelo espaço sideral
Orbita estrelas e astros,
Acompanha cometas nas suas
Excêntricas jornadas
E paira sobre planetas onde
Existe vida com consciência.
Peregrina e porfia na busca
Do conhecimento.
Estuda livros e absorve
As palavras sábias que
Enfatizam a mente e nos
Transportam para outras percepções.
Divaga de acordo com a vontade e
Explora todas as sensações!
Mas sobretudo…
Acorda com um sorriso.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Importa a noite
Importa a noite que mistura
Realidade com fantasia,
Noite fria,
De devaneios,
De ensejos.
Dentro do breu escuro, algures,
Brilha uma estrela solitária,
Uma luz
Que ensina caminhos.
Realidade com fantasia,
Noite fria,
De devaneios,
De ensejos.
Dentro do breu escuro, algures,
Brilha uma estrela solitária,
Uma luz
Que ensina caminhos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Distante… e aqui
Distante…
Escuto teus passos
Ondulando na superfície,
Sinto o doce palpitar do teu coração,
Ouço a tua aprazível voz
Flutuando pelo ar,
Contemplo os teus harmoniosos olhos,
Vejo o teu gracioso sorriso...
Como se aqui estivesses.
Escuto teus passos
Ondulando na superfície,
Sinto o doce palpitar do teu coração,
Ouço a tua aprazível voz
Flutuando pelo ar,
Contemplo os teus harmoniosos olhos,
Vejo o teu gracioso sorriso...
Como se aqui estivesses.
domingo, 8 de novembro de 2009
Um domingo chuvoso
Um domingo chuvoso
Cruzado por raios luminosos que
Se entrelaçam com as nuvens
E criam ambientes de uma
Luminosidade translúcida
Onde luz e água se misturam.
Geram um deslumbramento de
Sensações caleidoscópicas que se
Dissolvem em néctares de
Uma ambrósia divina.
Emergem pensamentos que se
Interligam num caminho entre o
Passado e o futuro.
O céu tange e ouço a cores a
Esboçarem alegremente
Engalanando o espírito com
Uma paz jovial!
Cruzado por raios luminosos que
Se entrelaçam com as nuvens
E criam ambientes de uma
Luminosidade translúcida
Onde luz e água se misturam.
Geram um deslumbramento de
Sensações caleidoscópicas que se
Dissolvem em néctares de
Uma ambrósia divina.
Emergem pensamentos que se
Interligam num caminho entre o
Passado e o futuro.
O céu tange e ouço a cores a
Esboçarem alegremente
Engalanando o espírito com
Uma paz jovial!
sábado, 7 de novembro de 2009
Seduções
Admiro esta paisagem que se espraia
Por estes vales espreguiçando-se
Languidamente por entre
Montanhas.
Inebriar-me deste puro sentir e
Unir-me com esta natureza,
É uma sedução intemporal…
Um canto que sussurra,
Palavras que ondulam
Na perfeição do momento.
Evocam memórias de
Outros momentos, de outras
Seduções…
Por estes vales espreguiçando-se
Languidamente por entre
Montanhas.
Inebriar-me deste puro sentir e
Unir-me com esta natureza,
É uma sedução intemporal…
Um canto que sussurra,
Palavras que ondulam
Na perfeição do momento.
Evocam memórias de
Outros momentos, de outras
Seduções…
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Na cidade o Inverno
Na cidade o Inverno
Goteja sobre a janela,
Recriando arquitecturas de fantasia que
Exploram os sentidos,
Convertem-se em mantras
Numa profunda meditação
De sonhos que
Exaltam a vida,
O amor e
Perduram no tempo.
Goteja sobre a janela,
Recriando arquitecturas de fantasia que
Exploram os sentidos,
Convertem-se em mantras
Numa profunda meditação
De sonhos que
Exaltam a vida,
O amor e
Perduram no tempo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O gesto
O gesto movimenta-se
Entre o vazio e a alma.
Provem de lugares ermos,
Distantes e exóticos,
Flui pleno de serenidade
Delineando estranhos desenhos
No ar despido.
Elegante na sua essência
Assume a sua formal dignidade,
E no entanto é apenas um gesto...
Entre o vazio e a alma.
Provem de lugares ermos,
Distantes e exóticos,
Flui pleno de serenidade
Delineando estranhos desenhos
No ar despido.
Elegante na sua essência
Assume a sua formal dignidade,
E no entanto é apenas um gesto...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Caminhos
Caminhos a percorrer,
Na procura da intensidade
Da vida, na
Estonteante riqueza dos sentimentos ou
Na profunda sensação de leveza
De se abrir
E percepcionar a compreensão onde
Reside a felicidade de existir!
Na procura da intensidade
Da vida, na
Estonteante riqueza dos sentimentos ou
Na profunda sensação de leveza
De se abrir
E percepcionar a compreensão onde
Reside a felicidade de existir!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O tempo
O tempo tem um propósito que
Desliza
Por entre margens na sua
Inexorável correnteza.
Subleva memórias,
Mitiga espaços e condiciona
Intervalos.
Aprofunda saberes, emoções e
Aproxima-nos
Do lugar donde partimos para
Aquilo que somos!
Desliza
Por entre margens na sua
Inexorável correnteza.
Subleva memórias,
Mitiga espaços e condiciona
Intervalos.
Aprofunda saberes, emoções e
Aproxima-nos
Do lugar donde partimos para
Aquilo que somos!
domingo, 1 de novembro de 2009
O desejo
Amanhece para uma realidade
Uma procura, uma demanda
Ao encontro de ideais!
Um significado no
Significado da vida(!)
Vetusto mas ainda assim
Original.
O desejo de sensações comoventes.
Uma procura, uma demanda
Ao encontro de ideais!
Um significado no
Significado da vida(!)
Vetusto mas ainda assim
Original.
O desejo de sensações comoventes.
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