sexta-feira, 28 de outubro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Altar do amor


Um momento de estupefação,
Só um pequeno momento,
Um breve instante de admiração,
E mergulhar desenfreado
Na tua boca húmida,
Sentir o calor do teu corpo,
E finalmente
Venerar-te no altar do amor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chove


Finalmente
Chove copiosamente,
Abrem-se rios na terra,
Caudais impetuosos e límpidos
Serpenteiam pelas encostas,
Rasgam vales profundos,
Transformam a paisagem,
Assumem atitudes,
Manifestam a vontade
De criarem um novo mundo. 

sábado, 22 de outubro de 2011

Roupa Velha, Fausto

Em jeito de metáfora


No mais profundo e inóspito deserto,
Um frondoso oásis proporciona abrigo.

Vê-lo,
Alcançá-lo,
É um verdadeiro refrigério,
Acalma a alma do viajante.

Fica uma questão por
Resolver,
Existirá ou
Apenas uma miragem?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Que fazer?


Que fazer
Quando os teus olhos encontrarem os meus?
Suplicar aos deuses da Fortuna para que reconheças a
Linguagem do amor!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Manhã de nevoeiro


Manhã de nevoeiro,
Manhã sebastiânica,
De esperar,
De desejar,
De acreditar,
De confiar no destino.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A música


A música partilhada
É o timbre da vida
Que nos oferecemos
E vivemos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Corpos


A ceara ondula silenciosa
Na esteira da brisa que transporta
A canícula do estio.
O calor dilata o desejo de te sentir,
Tocar, abraçar,
E sobretudo,
E mais do que tudo,
De te
Amar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Noite de luar


Na impenetrabilidade da noite escura,
O luar ilumina o local
Onde dois destinos se encontram
E proporcionam um futuro mágico.
Assim mesmo,
Tão simples e belo quanto isso.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quero


Quero-te falar do silêncio do amanhecer
Envolve-nos numa aragem que
Acaricia os sentidos num amplexo
De quietude e paz.

Quero contigo conversar sobre as palavras
Que são um prelúdio dos sentimentos e
Encurtam caminhos,
Abrem portas,
Estendem pontes,
Unem!

Quero murmurar ao teu ouvido
Sobre as ondas do mar,
O azul do céu,
A rudeza imponente das montanhas,
A leveza das planícies,
A magnitude das cidades,
A beleza da filosofia,
Da chuva, do sol, da música,
De ti, de mim, de nós.

Quero-te abarcar em
Todas as dimensões do Universo!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amanhecer


Os tons cor-de-laranja do amanhecer
Penetram pela janela,
Confundem-se com os sons
Ténues e preguiçosos que
Sobem da rua, agora longínqua,
Inventam uma atmosfera espessa
Quase líquida,
Relativiza todos os movimentos,
Dissolve a escuridão,
Absorve os sonhos da noite,
Alimenta-se da fragância de café,
Impregna-se na música da rádio,
Aninha-se na manhã,
Semeia o porvir.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Memórias fragmentadas


Memórias fragmentadas
Dispersas por caudais impetuosos,
Estilhaçadas por avalanchas
Cognitivas,
Ondas de calor que
Ardem, abrasam,
Queimam a pele.
Imagens coloridas mas
Difusas e diluídas,
Documentários plasmados no
Tempo,
Avatares imperfeitas da
Realidade.

Suturas cirúrgicas
Fecham feridas antigas e poeirentas,
Curam,
Cicatrizam tecidos,
Iluminam caminhos e
Encruzilhadas,
Alavancam possibilidades,
Assumem-se como visões do
Futuro!