A chuva abranda o tempo,
Esfria o corpo,
Reflete o estado do país,
Encharcado, enregelado,
Endividado e
Enviuvado de líderes.
A chuva cai abundantemente
E dilui a mente,
Atormenta o pântano da dívida,
E desmedida,
Renasce nos riachos e ribeiros,
Que, com fragor, fluem pela encosta
Na esperança de lavar injustiças,
Arrastar “troikas” e mercados,
Acordar todo um povo
Para a necessidade de um novo
Abril!