quarta-feira, 30 de abril de 2014

Por vezes o amor

Por vezes o amor,
Quase insidioso,
Brota, de modo impercetível,
De forma profunda
E avassaladora.
Subjuga corpo e
Espírito,
Conquista a serenidade,
Impregna os sentidos,
Concilia encanto
Com amargura,
Congrega corpo
E alma,
Conjuga ação
Com contemplação.
Transforma o transitório em
Duradouro e
Imperecível!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aromas

O aroma de um sorriso
Perfuma o mundo
Com a fragrância
E a elegância
De um bálsamo
Sublime. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Gerês

Na relatividade do pensamento,
Escutar a quietude de uma flor,
O íngreme voo de uma águia,
Ou simplesmente pestanejar no
Deslumbre da paisagem,
É o sublime encanto
De um tempo vagaroso
Na altitude e quietude da
Vetusta serrania.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sonhos diáfanos

Olhar de cristal,
Portal
Para sonhos diáfanos,
Véus tremeluzentes
Espraiados
No chão voluptuoso,
Acendem a nudez do corpo
Numa labareda mística mas real,
Sumptuosa sensação,
Inigualável,
Efusivamente trepidante,
Uma joia encastrada
Num pensamento
Indelével.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Um tempo

Um tempo
Para lá do evento
Apressa-se inexoravelmente,
Uma época de infinitos
Percorre todo o nosso ser,

Espraia-se em novelos de sentimentos,
Explica-se em turbilhões de sensações,
Tem vida de apegos e
Desapegos,
Vive na euforia do caminho percorrido,
Suscita paixões,
Afunda-se em mágoas,
Desagua em alegrias,
Emerge em tristezas,
É um palpite, uma intuição,

Um pressentimento intrínseco à
Liberdade de decidir,
Um desígnio
Que é uma convicção assumida,
Um juízo cognitivo que
Se embebe em emoções,
Um mistério no enigma
Do voo esclarecido,
A beleza da dúvida
Reside na imperfeição,
Na incerteza do destino
Lida na lentidão dos
Momentos
Que se volvem
Perfeitos
Quando escutados em
Simultâneo!