Este mar que se estende
Pela profundidade do olhar
Onde o Sol repousa ao
Entardecer um momento
Antes de aquecer outras latitudes.
Este mar que admiro na
Impetuosidade das suas ondas,
No fragor da sua voz.
Este mar é a própria vida
Com todas as suas certezas e
Incertezas.
As vagas abatem-se
Com estrépido sobre os pensamentos,
Assumem formas e desterros,
Vazios e porcelanas efémeras que
Logo se quebram, juncando de cacos
O areal.
Este mar na sua invernal agitação,
No caos da sua identidade,
Derrama a subtileza e
Personifica a razão.
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