Revejo o sonho na palma dessa mão,
Suave como uma colina florida,
Alcantilada como uma serra granítica,
Voa num espaço feérico e incontido,
Alcança altitudes insanas
Como se um simples bater de asas
Transpusesse uma barreira e
Do outro lado
Acontecessem as coisas mais extravagantes,
Auspiciosas,
Assimétricas,
Porque livres,
Agitadas,
Porque aliciantes,
Envolvem-se
Numa época de suavidade,
Lenta,
Demorada,
Apreciada no pormenor,
Na singularidade,
O sol brilha e aquece o ar frio,
Liberta sons perfurantes mas
Ternos,
Abre novas dimensões até então escondidas
Em velhos e bolorentos armários,
Nessas linhas que se cruzam,
Mesclam-se
Um misterioso sorriso aquiesce,
Prevalece e
Vence!
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