Por todo o lado
Como pó que esvoaça
Num quarto vazio e sorumbático,
As questões que se colocam,
As interrogações que se levantam,
As decisões que se tomam,
Os limites que se ultrapassam,
Os desejos que estacionam,
As emoções que vivificam,
As pessoas que se atrapalham,
O poema que permanece,
Ainda que escrito neste
Mundo virtual de bites e bytes,
Ainda assim
É uma poderosa interrogação!
1 comentário:
tudo é, de facto, uma interrogação permanente, mas o poema, com a sua transgressão, vai-nos dando algumas respostas, porque nele tudo cabe - até nós, com os nossos espantos (!), com as nossas interrogações (?),com as nossas dúvidas, com tudo o que de prosaico existe em nós
É a construção da metáfora - faça-se, de tudo, uma metáfora e talvez encontremos algumas respostas
bj
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