Recordei-me de ti
E nesse preciso momento,
Nesse mesmo instante,
Num ápice fulgurante…
Esqueci-me!
Olvidei a tua voz, a tua face,
O teu corpo, a tua realidade.
Esqueci-me de ti,
E curioso,
No fim…
Só resta o pó
A esvoaçar suavemente
Na leve aragem
Que percorre o corpo.
E o esquecimento,
Numa ocasião rara e fascinante
Converte-se
Numa recordação querida e
Amada.
1 comentário:
ainda bem que, às vezes, esquecemos para nos conseguirmos lembrar...
Somos, de facto, seres muito curiosos!
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