terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
O nevoeiro
Os sons acordam de madrugada
Embrenham-se no nevoeiro,
Atravessam o vale, escalam as escarpas,
Vibram, agitam as árvores como uma suave brisa,
Flutuam, presos nas moléculas da névoa,
Espraiam-se até ao oceano,
Envolvem-nos com doçura e afeição.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Conversámos
Conversámos. O
Diálogo
Abriu o conhecimento.
Gostámos,
Descobrimos os sentidos,
Ouvimos os sons,
Vimos as paisagens,
Sulcámos os caminhos,
Libertámos as mentes.
Indeterminados,
Mas definidos na envolvência
Da afinidade!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O tempo
O tempo, por vezes,
Flui velozmente, escapa,
Esgueira-se, oculta-se da nossa visão,
Absorve a energia circundante,
Dilui as resistências,
Arroga direitos insanos,
Domina até à exaustão!
terça-feira, 14 de junho de 2011
Sensações
As sensações perduram,
O tempo torna-as finas,
Quase transparentes,
Voam com uma minúscula brisa,
Ganham altura,
Capturam as correntes ascendentes,
Elevam-se ainda mais,
Gelam na estratosfera,
Os seus cristais refratam o sol
Em miríades de cores deslumbrantes,
Principiam a sua vagarosa descida,
Reentram na atmosfera,
Volteiam serenas na agitação da tempestade,
Quedam-se na linha da vida, agasalham-se,
Aconchegam-se, liquefazem-se,
Dissolvem-se no corpo!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Escrevo
De ti,
Escrevo a cor dos olhos,
A opulência da sensibilidade,
A inquebrantável delicadeza do corpo,
A solidez do espírito,
A bondade do ser.
Da natureza,
Escrevo a interrogação,
A dúvida,
A procura da verdade,
A incerteza,
Os caminhos, as estradas,
Os precipícios,
As pontes,
A chuva, o sol e a lua,
O universo,
O passado, o presente,
Do futuro,
Escrevo a incerteza,
A convicção da busca!
sábado, 11 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Uma gaivota
Uma gaivota desliza harmoniosa pelo céu,
Proporciona tranquilidade,
Exibe alegria,
Transporta carinho,
Ostenta felicidade.
terça-feira, 7 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Anoxia
Prevalece
A imagem desfocada do deserto,
Oblitera a flor ígnea que quer prosperar,
Definha, incapaz de sobreviver,
Num estado de anoxia,
Provocado pela estranha, mas
Verdadeira,
Mediocridade dos nossos políticos.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Conjeturas
A incrível perturbação vacila,
Incrementa mais uma possibilidade,
Conjetura, vislumbre insuspeito e
Cobiçado.
Impressão vaga e contínua,
Diluída no entardecer do dia,
Como um sonho que perturba e
Desagua coerente na
Realidade.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Uma nuvem de pó
Uma nuvem de pó
Circula pelo ar,
Obscurece ligeiramente o azul profundo
Do céu,
Dá-lhe um tom cinza,
Um sentido de mistério,
Uma brisa que empurra o vazio,
Indicia um sentido,
Uma oportunidade,
Cai,
Assenta suavemente no solo,
Mistura-se,
Desenvolve-se,
Multiplica-se,
Floresce,
Cores irradiam,
Cobrem prados e montes,
Perfumes peregrinam no
Capricho do vento,
Vontade dos deuses,
Fortuna dos homens,
Acaso da Natureza.
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