Neste frio dia de janeiro,
O tempo que
Conduz a história,
Anima-se de um rubor mágico,
Perdido na infinitude do universo,
Encontrado no
Encontro de uma dualidade,
No interior de duas individualidades,
Ainda que não a perdendo,
Esforçam-se,
Degustam-se,
Descobrem-se,
Reinventam-se
Numa unidade complexa,
Talvez imperfeita,
Mas, na realidade, volve-se
Perfeita.