O tempo discorre
Lento ou no ápice da viabilidade de ser,
A imagem inebria-se na
Margem,
As palavras, por vezes,
Não chegam,
Permanecem aquém da
Erudição,
Afastam-se da ponte
E, na quietude da noite,
Incendeiam-se as estrelas que polvilham o céu
De luzes inquietas,
Estudam
O estado tranquilo,
Bailado insonoro,
Mas muito belo,
Expande-se na cativa algarvia,
Vive em nós,
Todo o tempo,
Em qualquer lugar,
Mesmo em momentos
De tormentos,
A tua liberdade,
Quase que de forma subliminar,
Contagia a minha alma da
Alegria de compartilharmos
Este Universo.