Abril
Primaveril
Lembra que é tempo
De democracia
Que esta
Abarque uma plenitude,
Além de política,
Seja económica
E cultural,
Então abril
Será encontrado
Nos doze meses do ano!
Abril
Primaveril
Lembra que é tempo
De democracia
Que esta
Abarque uma plenitude,
Além de política,
Seja económica
E cultural,
Então abril
Será encontrado
Nos doze meses do ano!
Este tempo de guerra
Que se quebra
Na consciência intolerante de nomes
Que sobressaem como Mariupol,
Mas não esquecem Alepo ou
Grozni,
Ou
Multitudes que se inquietam em muitas
Latitudes,
Afinal, apenas mais uma vez
Na Roda da História,
Apenas mais uma vez,
Só que esta é a nossa vez,
E reflete-se nos plasmas,
Afeta-nos no quotidiano que parecia adormecido,
Inflaciona-nos a vida,
Descobre-nos uma nova intolerância,
Num Mundo que quase sempre é intolerante,
Apela a um guerreiro que nos desconhecia,
Mas permanecia por baixo da pele,
Escondido por um vestuário coquete,
Afinal esta guerra,
É a nossa guerra europeia,
Como foi a dos Cem Anos,
A dos Trinta, a dos Sete,
A Primeira e Segunda Mundial,
Afinal porque nos espantamos que
Esta guerra, que é a nossa guerra, nos
Atinja uma vez mais?
Talvez, e mesmo só talvez,
A História não consiga ensinar nada
A quem nada queira aprender!