quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Anseios

Ouço o som ribombar,
Depois vislumbro a queda de água,
Inclina-se para o vazio,
Miríades de arco-íris preenchem a atmosfera
Dão-lhe uma aparência de éden.

Escuto teus passos, apesar de leves,
Tu que sentiste a dor,
E viajaste num carro de fogo que
Cruzou o céu num rasto de labaredas,
Contemplaste o mundo.

O meu caderno de notas
Descreve a solidão como um estado de alma,
Lobrigo, ao longe, os teus cabelos ágeis,
Voluteiam incitados pela brisa,
Refratam o sol, espelham a luz,
Espantam as sombras negras.

Um vapor quase impercetível eleva-se
Distante,
Após um momento de hesitação,
Prospera, Medra,
Encapela em turbilhão o ar,
Emana um tornado.

Agita, alvoroça as ideias,
Assimila eventos e tormentas,
Vibra com paixão,
Inquieta, Impele,
Procura,
Deseja-te!

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