Uma emoção que se separa,
Adquire vida própria,
Viaja por alcantiladas escarpas,
Sem qualquer medo ou receio,
Demanda sempre por lugares mais altos,
Onde o horizonte é mais extenso,
O ar mais impoluto,
Lá onde a vida é soberba.
Até que, desiludida e cansada,
Detém-se numa encruzilhada,
E num movimento estudadamente cinético,
Desliza serena e sossegada,
Divisa a compreensão.
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