Onde
se acaba o tempo
Começa
um romance perdido
Entre
as mãos de duas pessoas,
Afagam-se
como borboletas dançando
Entre
pétalas expressivas,
Os
corpos ruborizam-se nos impulsos nervosos,
Mas
generosos
Que
cingem,
Abraçam
todos os instantes de sedução,
Cativam,
mesmo quando se escondem entre
Pensamentos
fortuitos e
Olhares
vagos.
Onde
se acaba o tempo
Principia
o advento de
Um
momento irreverente,
Concupiscente!
Onde
se acaba o tempo
Começa
um estado de alma.
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