quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Noite…

Noite que se pronuncia naturalmente,
Perpetuada na incessante rotação do quotidiano,
Transforma-se em madrugada suave e
Iridescente,
Dissipada num langor tântrico,
Delida no medrar do dia.

Noite que se enerva e
Se quebra como copos de cristal
Num fragor crepitante,
Silenciada pelo espaçar do
Tempo.

Noite de encanto,
De espanto,
Maravilhas entretidas
Na indolência ditirâmbica,
Quase Kármica,
Noite envolvente,
Quente
Apesar de fria,
Luminosa
Apesar de
Misteriosa,
Enlevada
Apesar de assustada.

Noite determinada a
Nascer
E crescer.

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