sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A árvore

Doce é a alma,
Metamorfizada numa árvore de raízes profundas,
Abriga, com solicita e fresca sombra, do sol impiedoso,
Abraça a noite mergulhada na luz irreal do luar,
Terna, agita os ramos num movimento ténue,
Com desvelo acolhe o tempo,
Incute imaginação na mais impia das solidões,
Infinita na sua aura,
Sorri quando o sorriso é um sonho,
E no entanto
Todos os versos são uma pálida metáfora
Do teu ser!

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