quarta-feira, 15 de abril de 2015

Arquipélago

Ilhas perdidas encontradas num oceano inominado,
Incógnitas,
Envolvidas em arcano mistério,
Telúricas na sua génese,
Emergem na sofreguidão da existência,
Indiciam um delicado pensamento
Embebido na paisagem selvagem
E triunfante.

Ousam afirmar um clamor incerto
Derramam-se na paisagem,
Escutam-se num som leve e
Penetrante,

Refletem,
Exalam luz exultante,
Inconstante,
Brilham no ar
Inebriante,

Arquipélago que se situa
No mito da utopia,
Para lá da consciência,
No incessante deleite das palavras
Que se conjugam, entreajudam,
Discordam, discutem
Mas sempre rimam
Na mente do poeta.

Sem comentários: