domingo, 17 de março de 2019

Keynes


(um tributo, pouco ortodoxo, mas sentido, a John Maynard Keynes)

O alfabeto rítmico das palavras fluindo
Num espaço infindo,
Uma folha branca
Redescobrindo caracteres
Enegrecendo a alva página,

Uma rebelião sumérica milenar,
O sincretismo da rebelião,
A tortura da imaginação
Deambulando por mundos heréticos,

A rotura teatral,
Com a palavra escrita e falada,
Refletida na bela imagem de um fractal,
Transmitida de boca em boca,

E logo a quiseram apagar,

Clamaram por economistas renomados,
Telefonaram a banqueiros da treta,
Elegeram políticos de hemiciclo,
Vieram jornalistas afamados,
Cirurgiões plásticos de fama mundial,
Transmitiram na TV, escreveram livros,
Divulgaram na Internet,

Mas apesar de todos os esforços,
Apesar de todas as mentiras,
Sempre o mesmo resultado,
Keynesianismo é superior a neoliberalismo,
Jonh Maynard Keynes é mais valioso do que Milton Friedman,
Ou a inteira escola de Chicago,

Só a ignorância de muitos,
A incompetência de bastantes,
A malevolência de alguns,
Esconde esta verdade de
Todos!




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