quarta-feira, 9 de julho de 2008

Fénix

Foi hoje ou ontem, já nem sei, porque não há dias nos milénios dos séculos arrastando-se nesta roda da História.

Nessa noite a nuvem cresceu para o céu na brevidade de um dia dentro das vinte e quatro horas etilizadas nos sentidos.

Foi numa noite asfaltada de sonhos.

No espaço e no tempo construiu-se outro no verso no futuro.

Ouviu-se declamações sobre os orgasmos sociais e alguns Homo Sapiens.

Renasceu a Fénix (renascida) das cinzas de uma sociedade barulhenta e agonizante.

Foi nessa altura que se criou a Humanidade imperfeita.

Foi nessa noite tenho a certeza.

Sem comentários: