domingo, 21 de junho de 2009

Momentos assim...

Há momentos ridículos outros mais. Sempre um manifesto,
Que não é uma arma mas uma confissão,
Que cresce abotoando-se de incompreensões, Paira no
Ar como que impessoal para depois se abater abruptamente como
Ave de rapina. Cumpre-se mais um dia assimilado na noite. Não
Ouvi barulho mas a insónia atribulou-se no insondável. Mais uma
Noite esfumada na manhã,
Um templo consagrado a Baco, a danças
De perfumadas e opíparas bacantes.
Só o tempo afasta o ridículo. E o transforma noutro momento
Constrangedor ainda assim diferente.
Ainda assim um momento…

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