segunda-feira, 13 de julho de 2009

Olho o horizonte vasto e indescritível

Olho o horizonte vasto e indescritível.
Procuro um rumo, trilho apagado nas areias da praia.
Sinto emoções plenas, vazios transcendentais,
Melancolia. Procuro um simples afecto.
A vida nunca é unívoca, carece de seiva quente e suada,
Desfrutável mas perecível.
Guardada em locais esconsos e escuros. Na espera
De um espírito madrugador. Da madrugada
Libertadora.
Precisa do princípio da incerteza, do
Procurar, encontrar e desencontrar, das
Mãos delirantes, da insanidade. Do
Saber e desconhecer, fantasiar.
Idealizar vicissitudes, comprometer comoções.
Banalizar prosas. Namorar, vaguear sem endereço.
Abalroar um desígnio, consumar um ensejo.

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