segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um caminho alcandorado na montanha

Um caminho alcandorado na montanha
Tem obstáculos,
Curvas e contracurvas,
Subidas e descidas.
Por vezes o piso de terra batida
Levanta nuvens de poeira
Que obscurecem a visão,
Vezes há que lhe perdemos o rasto,
Mergulhamos numa selva escura
E o Sol desaparece obliterado
Pelas árvores que impregnam
O nosso percurso.
As encostas são íngremes
Provocam dor,
Os declives vertiginosos
Emocionam mas causam vertigens,

É um caminho de magia,
Sempre reencontrado,
Uma meta sempre à vista,
Um objectivo sempre presente,
Como se a uma força
Comandasse o corpo e os
Passos tivessem vontade própria e
Nos levassem para onde o
Coração ordena.

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