segunda-feira, 24 de maio de 2010

A entrada

A entrada,
Saída,
Busca de uma trajectória,
Gera uma pergunta,
Eclipsa uma dúvida e
Mergulha numa perplexidade.
A suspeita desflora a interrogação,
Ponto de partida que se confunde
Com a chegada,
O percurso pleno de sinuosidades,
Umas côncavas outras necessariamente
Convexas.
Arqueia o raciocínio na procura da causa,
Da rota,
O fio-de-prumo impõe caminhos,
Atalhos onde se perde,
Trilhos onde se encontra,
A álea de flores coloridas
Deslumbra o jardim,
Tece melodias que
Magnetizam a aragem fresca,
Imprimem recordações duradoiras,
Enamoram o crepúsculo e
Embalam num delicioso abraço
No fenecer do idílio,
No alvorecer de outro!

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