segunda-feira, 10 de maio de 2010

Longe, longe, longe

Longe, longe, longe…
Tão longe e
Ainda mais,
Perdida
Na razão da vida,
Na incerteza dos sentimentos,
Para lá do horizonte,
Além do consciente,
Em lugares recônditos,
Sáfaros, irrequietos,
No limiar do infinito,
Já delida na memória,
Dissolvida nas recordações,
Reminiscência dos tempos,
Crisálida criptográfica
Metamorfoseada numa ideia,
Fímbria da oportunidade que
Se malbaratou mas
Nunca desprezada
Nem esquecida!
Simplesmente venerada!

1 comentário:

crisgradim disse...

este é difícil. Referes-te à infância? Se assim for, achas que é de venerar?
juro que me sinto perdida nestas palavras que, vagas, apenas sugerem...