quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sinapses


Haver um espaço onde seja possível
Caber tu e eu,
Assim como talvez, e ainda
Outra vez.
Atento ao ter que ler a
Intuição e a
Sensação de ver o teu rosto
No seio da multidão.
E o tempo que se perdeu
Até que nasceu a ideia,
Uma insigne e notável perceção,
Do mundo que gira e caminha,
Transmuta o dia para a noite,
Ou a noite para o dia,
Como melhor te aprouver,
Modifica o nosso modo de pensar,
Aprende, liberta,
Compreende as razões da ignorância,
Transfigura o saber,
Renova o fazer,
E ainda assim permanece
O prazer de te conhecer,
Como uma volúpia intemporal
E intencional.

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