domingo, 23 de setembro de 2012

A chuva abranda o tempo


A chuva abranda o tempo,
Esfria o corpo,
Reflete o estado do país,
Encharcado, enregelado,
Endividado e
Enviuvado de líderes.

A chuva cai abundantemente
E dilui a mente,
Atormenta o pântano da dívida,
E desmedida,
Renasce nos riachos e ribeiros,
Que, com fragor, fluem pela encosta
Na esperança de lavar injustiças,
Arrastar “troikas” e mercados,
Acordar todo um povo
Para a necessidade de um novo
Abril!

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