terça-feira, 6 de novembro de 2012

De madrugada


De madrugada
Quando o dia submerge a noite,
Quando o silêncio noturno
Desagua no ensurdecedor caos diurno,
No instante em que no horizonte tremeluz
A primeira luz,
Ouve-se as gaivotas como um privilégio,
Há um momento de sortilégio,
Em que o tempo permanece suspenso,
E tudo se volve mais intenso!

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