domingo, 18 de novembro de 2012

Olhares


Olhares que se escapam,
Um do outro,
Ainda que não queiram.
Porque quando se encontram,
Nem que seja num breve e
Furtivo momento,
Libertam um magnetismo irrequieto
Que atrai sentimentos,
Buscam perguntas ásperas e inóspitas,
Na ânsia de encontrar respostas,
Profundas e misteriosas,
Que residem no âmago
Da nossa consciência,
No interior do que somos
E caminhámos,
Um caminho sinuoso, árduo
E misterioso
Mas no seu longínquo horizonte
Vislumbro…
Uma estalagem acolhedora,
Uma bonita estalajadeira,
Uma alcova convidativa,
Um tálamo virtuoso,
Uma aspiração realizada,
Uma liberdade,
Muitas vezes, idealizada!

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