quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Inconstância da vida

Leve brisa espraia-se pelo tempo quente
Presente,
Quiçá futuro…
O marulhar confunde-se
Com o esvaído das estrelas que
Pernoitam no céu escuro,
Esvoaçam, serenas, questões que abalam
O rochedo da existência,
Tremeluzem luzes luzidias,
Por vezes
Até fugidias,
Assapam, inglórias,
A leveza de viver,
Ostentam perfumes exóticos,
Burilam,
Enxameiam, diletantes, o opróbrio da intolerância,
Hipnotizam,
Insones, gravitam no sono agitado,
Impermeabilizam ou estabelecem
Relações osmóticas,
Na inconstância da vida,
Transformam-se no
Perfume da delicadeza,
Movem-se, com veracidade, para a
Fidelidade!

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