As vozes abrem-se de manhã
para rumos incógnitos. Gritando,
por vezes, algo que está esquecido e
encontramo-nos numa longa praia deserta.
Só os nossos corpos e o desejo
e ainda algumas gotas de água salgada.
Como se perguntássemos algo,
dentro
de nós próprios.
Quase uma forma de viver
ou de estar.
Só olhar nos olhos
e partir.
Partir, sem partida, nesse lugar onde o areal
se une com o mar.
Lugar, onde o sábado, não é um dia
mas uma imensidade de sentimentos.
Lugar, onde a areia se transforma
em poesia.
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