domingo, 28 de março de 2010

O som do vento pairou

O som do vento pairou lúcido
Entre os ramos da árvore,
Escureceu o horizonte,
Apesar do ruído
O silêncio estremeceu no ar,
Escutei-o e prolongou-se
Pelo vazio da mente.

Assumi a verdade como intrínseca!

Mas na realidade é camuflada pelos
Gestos ensaiados,
Pelo mundanismo dos actos,
Em especial
A palavra que é dita enviesada,
Escondida,
Enfim,
Por tudo o que é declamado no
Palco da vida.

1 comentário:

crisgradim disse...

Que bom deve ser o "vazio da mente"!
Não haveria que assumir verdade(s) que é/são mentira(s), porque tudo é "camuflado" e "escondido" nesta merda deste "palco da vida".
Até a "palavra" é aviltada!
O que restará?