sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

As montanhas que se elevam

As montanhas que se elevam
Num contraste que obscurece o azul do céu,
Os vales que mergulham no profundo da terra,
As penedias que irrompem na sua
Majestática serenidade,
Personificam uma paisagem que
Assume um ardor selvagem,
Um grito da alma,
Um som que perturba,
Um gesto de amor.

Passear nestes caminhos,
Ouvir esta quietude que se
Entranha e nos une,
Perto ou longe, não interessa.
Olhar-te nos olhos e
Deixar fluir a mansidão desta aragem
Que sussurra e agita,
É uma silenciosa declaração de amor.

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