segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O único caminho

A delicada maneira do afecto
É imponderável na sua imaterialidade.
Um brando e suave pensamento,
Quase uma ténue brisa que
Subtil alonga um sentimento.

Emerge de um local profundo e quente,
Alcança a superfície,
Irrompe delicado e cálido,
Lava incandescente,
Ignescente, rubesce no
Luar da noite,

Ruboriza a realidade,
Acrescenta-lhe a imunidade,
Própria de quem nutre carinho,
Possibilita a franqueza, ainda que,
Por vezes arredada,
Mas é sempre o único caminho!

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