sábado, 2 de janeiro de 2010

Um mito

As velas incandescem com o
Teu perfume feminino,
Alimentam a chuva e
Do calor da terra molhada
Ergue-se o teu rosto,
Permanece oculto, refugiado
Num sonho inacabado,
O acordar sobressaltado
Incinera as memórias
Que ardem numa pira fantasmagórica,
Incendeiam os sentidos
Enoveladas no fumo das recordações que
Escrevem histórias, recriam mitos.
Assim nasceu o teu!

Gerês, 2 de Janeiro de 2010

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