domingo, 9 de agosto de 2009

Encantamento

Sigo até ao rio furtivo
Entre árvores adormecidas maneando-se
Na brisa que respira e exala uma fragrância
Inolente.
Atravesso a fronteira do encantamento.
Brotam flores de pétalas translúcidas, Escuto
O apelo. Ouço a
Perfeição do instante.
Descanso entre os carvalhos e o refulgir das
Bétulas.
Lâminas de sol desvendam clareiras,
Tapetes de herbáceas suavizam os passos.
Enlevado pela maviosidade do bosque…
Lá longe a cidade entorpece.

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