quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Todavia

Ainda que no mundo onírico
Exista uma plenitude de
Sincronia.
Todavia
Há que sonhá-la!

Ainda que mergulhada em sons musicais
Residindo nos tons de canções
Sublimes.
Todavia
Há que ouvi-la!

Ainda que lida em alfarrábios
Contida em linhas de uma escrita
Maravilhosa.
Todavia
Há que escrevê-la!

Ainda que vislumbre a fotografia
De um sorriso ebúrneo
E resplandecente.
Todavia
Há que conhecê-la!

Ainda que lobrigue a beleza
De uma magnitude intemporal
E sonhe suster nos braços a respiração ofegante.
Todavia
Há que amá-la!

Ainda que se trate de sonhar no
Primordial fluído de ADN
No descontínuo do tempo.
Todavia
Há que vivê-la!

Ainda que comparada a
Deusa de um panteão
Olímpico.
Todavia
Há que adorá-la!

Ainda que se aluda
De forma invulnerável e
Entusiástica.
Todavia
Há que cortejá-la!

Ainda que se perca
Para lá do horizonte
Visível.
Todavia
Há que procurá-la!

Ainda que um dia
Se desnude
Numa plenitude de sentimentos.
Todavia
Há que enlevá-la!

Ainda que se encontrem
No caminho
Ou não.
Todavia
Há que vivê-la!

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