segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ecos

As ondas sonoras repercutem nas paredes,
Provocam colisões incorpóreas, ecos de
Histórias vividas. Borboleteiam um breve
Instante e planam suavemente.
Ultrapassam a janela abrem-se ao mundo,
Giram por ruas, vales e montanhas.
Transpõem o Olimpo escutadas pelos deuses.
Projectam-se no espaço, aconchegam-se na
Ininteligível matéria negra, projectam-se em
Aglomerados de cintilantes galáxias.
Afundam-se num buraco negro e
Emergem em novos universos.
Alcançam os primórdios da matéria,
Mergulham nos átomos,
Vibram como cordas, ficam inconstantes.
Aparecem e desaparecem.
Excedem a capacidade de compreensão,
Adquirem vida inteligente como a
Ressarcir estafados pecados.
Reinventam-se de modo ininterrupto,
Num eterno apelo a uma imaginação
Incontida que jorra do
Interior das emoções.
Fixam uma rota com a
Esperança de atingir o alvo.
Transportam uma mensagem de amor!

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